Na última quarta-feira, 31, uma criança de apenas um ano foi encontrada morta em uma quadra de futebol em uma unidade do CEU (Centro de Educacional Unificado), em São Paulo. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) e a Secretaria Municipal da Educação (SME) confirmaram a morte do garoto Enrico Braga Souza.
O delegado responsável pela ocorrência, Douglas Dias Torres, informou que na quadra havia cinco professoras para um total de 19 alunos e que o caso iria ser encaminhado como um homicídio culposo.
“A princípio, elaboramos um boletim de ocorrência com morte suspeita. Pedimos e fizemos algumas diligências, requisitamos os exames de perícia necessários e as oitivas dos envolvidos”, afirmou em entrevista à TV Record.
O delegado alegou, também, que a criança prendeu o pescoço em volta da rede do gol e permaneceu caído. “Acredito que ele pôs o pescoço entre aquele vão da rede e perdeu o equilíbrio, mas não alcançou o chão com a mão. Ele não conseguiu voltar na posição”.
Em vídeo exibido pela emissora, a mãe alega que a escola está mentindo, pois acredita que o garoto não se enforcaria.
A SSP afirmou que o menino foi socorrido e levado à Unidade Básica de Saúde e depois levado à Assistência Médica Ambulatorial, mas não resistiu e morreu. Além disso, a polícia compareceu ao local para o levantamento de câmeras e testemunhas que possam auxiliar no esclarecimento dos fatos.
A SME informou que abriu uma investigação interna para verificar as circunstâncias da morte na Instituição. As atividades no CEU foram suspensas nesta quinta-feira, 1, e retornarão parcialmente amanhã, com volta do funcionamento regular na segunda-feira, 5.
Com informações UOL
