Nesta terça-feira, 9, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestação a respeito de uma denúncia feita contra o ministro Alexandre de Moraes por suposta prevaricação.
Como de praxe, o Supremo, recebe pedidos de investigação, porém, precisa ter o aval da PGR, que é o órgão responsável por instaurar inquéritos contra autoridades que possuem foro privilegiado.
“Determino a abertura de vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, a quem cabe a formação da opinio delicti em feitos de competência desta Suprema Corte, para manifestação no prazo regimental”, escreveu Weber no documento.
A decisão da ministra foi tomada diante de um pedido feito por um advogado que teria recorrido ao STF, após o ministro Alexandre de Moraes determinar, em julho deste ano, a proibição de fazer qualquer tipo de associação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Na ação encaminhada ao STF, o advogado reforça que a decisão tem influência direta com as eleições deste ano. Ainda de acordo com ele, o ministro, “tentou” esconder informações presentes em delação premiada e que apontam para uma relação entra o PT e o PCC, o quais promovem “benefícios injustos” e até mesmo “ilegais” a Lula, que disputará a eleição deste ano para a Presidência da República.
Com informações do Metrópoles