O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Marcos Amaro, defendeu que não houve facilitação de integrantes do ministério para as invasões do Palácio do Planalto no dia 8 de Janeiro durante esclarecimentos sobre o caso.
Na ocasião, ele declarou que “Em relação a essa possibilidade de conivência das Forças Armadas em relação a esses eventos e no questionamento de lealdade das Forças Armadas, eu digo que nós precisamos continuar trabalhando e olhando para frente. Se há ou houve alguma desconfiança em relação às polícias militares e às Forças Armadas, temos que continuar trabalhando como sempre. […] Se houve alguma desconfiança, ela vai se extinguir em muito pouco tempo”, disse Amaro.
O requerimento de convocação do ministro foi apresentado pelo deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP). “O senhor poderia nos esclarecer se o que aconteceu no dia 8 de Janeiro não arda uma relação o general G.Dias, uma vez que era dele a responsabilidade de proteger o Palácio do Planalto, designar o o efetivo, estudar as vulnerabilidades e conhecer as dificuldades do terreno. Levando em consideração que o maior mérito da carreira do general G. Dias é ser o homem de confiança do Lula”, disse Bilynskyj.
O ministro foi convocado pelos parlamentares que fazem parte da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre imagens que mostram militares do GSI circulando entre invasores no dia 8 de Janeiro dentro do Palácio do Planalto. Um desses militares era o general Gonçalves Dias, que, após a divulgação das imagens, deixou o cargo de comando do GSI.
Com informações da CNN Brasil e Jovem Pan