O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, foi denunciado por um grupo composto por 131 delegados da Polícia Federal que apresentou uma notícia-crime no Ministério Público Federal (MPF) contra o ministro, e Fábio Alvarez Shor, delegado da Diretoria de Inteligência da PF.
De acordo com os delegados, há indícios que comprovam que houve abuso de autoridade na operação realizada contra empresários aliados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), acusados de defender um suposto golpe de Estado em um grupo de WhatsApp.
Segundo os colunistas do Portal Metrópoles, Mirelle Pinheiro e Carlos Carone, o documento apresentado pelos delegados sustenta que os argumentos que foram utilizados por Moraes como justificativa de deflagrar a ação são “inacreditáveis”.
O texto também enfatiza que, para que aconteça um atentado contra o Estado Democrático de Direito, é preciso pressupor “violência ou grave ameaça (grifos), como prevê o artigo 359-M do Código Penal. Ora, inexistiu a violência! Quanto à grave ameaça, essa não saiu do campo da cogitação. Portanto, inexistente”.
Além disso, o documento argumenta que há “nítido caráter político-partidário” e também, a falta de imparcialidade nas decisões recentes do magistrado. Diante disso, os delegados solicitaram que a PGR “adote as providências cabíveis” e também pedem que a investigação contra os empresários seja anulada.
Com informações do Pleno News