Onda de calor no mar preocupa cientistas; entenda

Conforme uma pesquisa feita pela Organização Meteorológica Mundial, os meses de junho e julho de 2023, foram os mais quentes de toda a história do planeta. Moradores do sul dos Estados Unidos e do sul da Europa relatam que enfrentaram temperaturas consideradas “sufocantes” e já fizeram campanhas de...

Publicado em 25 de julho de 2023 às 16:10

Conforme uma pesquisa feita pela Organização Meteorológica Mundial, os meses de junho e julho de 2023, foram os mais quentes de toda a história do planeta.

Moradores do sul dos Estados Unidos e do sul da Europa relatam que enfrentaram temperaturas consideradas 'sufocantes' e já fizeram campanhas de conscientização ambiental sobre os perigos causados pelo calor, incêndios florestai e grave deterioração da qualidade do ar.

No entanto, os recordes não foram quebrados apenas em terra, mas também na água. O levantamento mostrou que as temperaturas globais da superfície dos oceanos foram mais altas do que em qualquer outro mês de junho,com leituras de satélite particularmente altas no Atlântico Norte.

O mês passado também estabeleceu um recorde nos dados coletados pelo Escritório Nacional de Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA). Foi a maior diferença entre as temperaturas esperadas e verificadas já registrada.

Essa nova fase do aquecimento, conforme a organização global, está apenas começando, embora a NOAA esteja monitorando uma grande onda de calor no Golfo do Alasca desde 2022.

Especialistas estão ainda preocupados que as ondas de calor possam afetar a vida nos oceanos, a pesca e os padrões climáticos. A economia da pesca também pode ser afetada.