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ONU, G7 e Gabinete de Guerra de Israel tem reuniões neste domingo para discutir ataque do Irã

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Uma série de reuniões está prevista para este domingo, 14, para tratar do ataque de Irã contra Israel, que elevou a tensão na região do Oriente Médio.

O Gabinete de Guerra de Israel discutirá agora pela manhã uma resposta à ofensiva iraniana de sábado com drones e mísseis em retaliação a um ataque contra a sua embaixada na Síria. As informações são da agência Reuters, citando uma autoridade do governo israelense.

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No início da tarde, os líderes do G7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo, farão uma reunião virtual para articular uma resposta ‘diplomática e unida’ à situação.

Mais para o fim da tarde, será a vez do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que convocou uma reunião de emergência a pedido de Israel para tratar do assunto. 

Israel foi alvo de um ataque inédito do Irã na noite de sábado, 13, madrugada de domingo pelo horário local. Mais de 300 artefatos, incluindo drones e mísseis, foram lançados contra o país.

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conseguiram interceptar 99% dos artefatos lançados. Entretanto, a mídia iraniana disse que mísseis conseguiram furar a proteção israelense.

A agressão iraniana deste sábado é uma resposta ao bombardeio de Israel à embaixada do país na Síria.

Poucas horas após o ataque, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se reuniu com membros do governo do país e das Forças Armadas para discutir o ataque. Netanyahu também conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Militares do Irã ameaçaram uma ofensiva ainda maior se Israel contra-atacar. O governo iraniano também disse que pode atacar bases dos Estados Unidos caso Washington apoie uma retaliação israelense.

Na véspera, o presidente norte-americano classificou o ataque do Irã contra Israel como ‘descarado’ e afirmou que vai reunir os líderes do G7 para coordenar uma resposta ‘diplomática e unida’.

A Itália, que ocupa a presidência rotativa do Grupo dos Sete, agendou uma reunião virtual com os demais membros do grupo neste domingo, 14, para discutir o ataque de Irã a Israel. Além dos EUA e da Itália, o grupo ainda inclui Canadá, França, Alemanha, Inglaterra e Japão.

A primeira-ministra italiana afirmou na rede social X (antigo Twitter) que o governo italiano ‘reitera sua condenação dos ataques iranianos contra Israel’.

‘A presidência italiana do G7 organizou uma conferência no início da tarde de hoje. Expressamos forte preocupação com uma maior desestabilização da região e continuamos a trabalhar para evitá-la’, continuou.

Além disso, Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) foi convocado para uma reunião de emergência pelo embaixador israelense nas Nações Unidas, Gilad Erdan.

‘O ataque iraniano é uma séria ameaça à paz e segurança globais, e espero que o Conselho utilize todos os meios para tomar medidas concretas contra o Irã. […] Chegou o momento do Conselho de Segurança tomar ações concretas contra a ameaça iraniana’, disse Erdan em documento enviado à ONU.

O Conselho de Segurança da ONU anunciou que vai se reunir em caráter emergencial neste domingo, 14, às 17h (horário de Brasília).

O que se sabe sobre o ataque do Irã

  • O Irã enviou dezenas drones para atacar o território de Israel no fim da tarde de sábado, 13, pelo horário de Brasília.
  • Os drones demoraram horas até chegar ao alvo.
  • No caminho, uma parte dos drones e dos mísseis foi derrubada por aeronaves de Israel, dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Jordânia.
  • Perto das 20h, as primeiras explosões e sirenes de aviso foram ouvidas em Israel.
  • As primeiras explosões e as sirenes de aviso foram ouvidas por volta de 20h.
  • O serviço nacional de emergência médica de Israel informou que uma menina de 10 anos ficou gravemente ferida, no deserto de Negev, por estilhaços de um artefato para interceptar drones.
  • O ataque é uma retaliação do Irã contra Israel: em 1º de abril, a embaixada iraniana na cidade de Damasco, na Síria, foi atingida, e sete pessoas morreram —entre elas, um comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã.
  • Às 19h, ainda antes de os artefatos chegarem a Israel, a missão do Irã na ONU afirmou que o ataque estava encerrado, referindo-se a ele com uma “ação legítima”.

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