Parlamentares aprovam projeto que pode banir TikTok nos EUA

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira, 13 de março, um projeto de lei que pode resultar no banimento do aplicativo de vídeo TikTok no país, levantando sérias preocupações sobre a segurança nacional. O projeto, que agora segue para o Senado, exige que a empresa chinesa ByteDance,...

Publicado em 13 de março de 2024 às 16:46

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira, 13 de março, um projeto de lei que pode resultar no banimento do aplicativo de vídeo TikTok no país, levantando sérias preocupações sobre a segurança nacional. O projeto, que agora segue para o Senado, exige que a empresa chinesa ByteDance, proprietária do TikTok, venda seus negócios nos EUA em um prazo de seis meses, sob risco de proibição do aplicativo em solo americano.

A aprovação do projeto ocorreu após rápida mobilização dos líderes republicanos no Congresso, apesar de uma enxurrada de telefonemas de usuários exigindo que a lei fosse rejeitada. O texto foi aprovado por 352 votos a 65, refletindo uma ampla preocupação sobre os possíveis riscos à segurança nacional representados pela rede social chinesa.

Os críticos da legislação apontam para possíveis disputas judiciais em torno da liberdade de expressão garantida pela Constituição americana. No entanto, os parlamentares destacam a ligação da ByteDance com o governo chinês, levantando a preocupação de que Pequim possa exigir acesso aos dados dos usuários nos EUA, conforme previsto por leis de segurança nacional na China.

Além disso, especialistas em cibersegurança alertam que o TikTok poderia ser utilizado para disseminar propaganda chinesa nos EUA, espionar usuários e influenciar eventos políticos, incluindo eleições presidenciais. Diante dessas preocupações, os congressistas americanos buscam separar o TikTok da ByteDance, permitindo que a rede social continue operando no país.

O TikTok negou repetidamente as acusações de compartilhamento de dados com o governo chinês, enfatizando seu compromisso com a privacidade dos usuários americanos. No entanto, o avanço do projeto na Câmara ressalta as crescentes tensões entre os EUA e a China, enquanto ambos os países continuam a lidar com questões de segurança cibernética e geopolítica.

Com informações do Terra Brasil