Polishop consegue proteção judicial impedindo despejos e bloqueios financeiros

A Polishop, varejista brasileira, conseguiu uma proteção judicial na última sexta-feira, 5, impedindo ordens de despejo de suas lojas, bloqueios de ativos financeiros e a suspensão de seu site em plataformas de vendas e marketing. A medida foi concedida em resposta a uma ação cautelar preparatória iniciada pela Polishop, como parte de uma futura solicitação...

Publicado em 19 de abril de 2024 às 15:54

A Polishop, varejista brasileira, conseguiu uma proteção judicial na última sexta-feira, 5, impedindo ordens de despejo de suas lojas, bloqueios de ativos financeiros e a suspensão de seu site em plataformas de vendas e marketing.

A medida foi concedida em resposta a uma ação cautelar preparatória iniciada pela Polishop, como parte de uma futura solicitação de recuperação judicial.

Além disso, a decisão determinou a reativação, em até 24 horas, dos serviços de marketing e tecnologia que haviam sido previamente suspensos por inadimplência.

O Juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da segunda Vara de Falências e Recuperação Judicial, concedeu a tutela antecipada 'enquanto a empresa não está apta a apresentar o pedido de recuperação judicial'.

Na ação cautelar, a Polishop mencionou 50 processos de despejo movidos contra ela apenas entre 2022 e 2024. A empresa também relatou que, desde 2023, pelo menos 42 lojas foram fechadas. Apesar das dificuldades, a empresa conseguiu reduzir sua dívida bancária de R$ 270 milhões em janeiro de 2022 para R$ 84 milhões em 2024.

Crise causada pela concorrência e pandemiaA Polishop é mais uma empresa afetada pela intensa concorrência e pelos impactos da pandemia de Covid-19.

Para enfrentar esse cenário, a empresa passou por um processo de reestruturação, reduzindo pela metade o número de lojas, que anteriormente era de 280, e também o quadro de funcionários.

João Appolinário, fundador e presidente da Polishop, destacou que a reestruturação foi crucial para lidar com os desafios do varejo, especialmente diante da vacância nos shoppings e das mudanças no comportamento do consumidor.

Com informações da BPMoney