Talões de cheques sofrem alterações e passarão a ter nome social; conheça as outras mudanças

Quase desaparecendo das mãos dos brasileiros, os talões de cheques sofrerão uma mudança a partir do dia 2 de outubro. A informação foi divulgada pelo Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN), na última sexta-feira, 5, que informou que o modelo-padrão passará a ser convencionado pelas instituições...

Publicado em 7 de maio de 2023 às 05:00

Quase desaparecendo das mãos dos brasileiros, os talões de cheques sofrerão uma mudança a partir do dia 2 de outubro. A informação foi divulgada pelo Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN), na última sexta-feira, 5, que informou que o modelo-padrão passará a ser convencionado pelas instituições financeiras.

Segundo o BC, a transferência na regulação do padrão dos cheques para as agências bancárias acontece para oferecer mais flexibilidade e também poder propiciar inovações no uso. Além disso, o Banco Central acredita que com as mudanças, trará mais segurança e ajuda no combate às tentativas de criminosos de fraude com uso de cheques falsos.

Mas, segundo a intituição financeira, as mudanças não devem alterar significativamente as cédulas utilizadas pelos correntistas, pois para o BC, isso criaria custos para as agênciasDe acordo com Antonio Guimarães, consultor do Departamento de Normas (Denor) do BC, entre as novidades está a presença de um código de segurança que ficará no campo que identifica a agência que o cliente possui conta, o que garantiria saber se o cheque é legítimo.

Nome social

Outra mudança no produto é a que ele agora irá permitir a inclusão do nome social do usuário em suas folhas. Esse modelo foi inspirado no PIX, que já garante aos usuários a possibilidade de usar o nome social.

Os interessados devem procurar as instituições financeiras que eles tenham conta para saber como proceder.

Segundo dados do Banco Central, entre 2011 e 2021, modelos convencionais como o cheque deram lugar a cartões de crédito e débito e, o mais atual, PIX. No ano de 2011, graças ao mercado de smartphones e de tecnologia 3G, foram realizadas um total 1,5 bilhão de transações com cheques. Dez anos depois, em 2021, esse número despencou para 313 milhões. Em 2022, continuou em queda, foram 202,8 milhões de operações, movimentando R$ 666 bilhões no país.

Com informações do Extra