Vestido 'nu' de Jean Paul Gaultier é a única peça 'vestível' no top 3 do mercado de luxo e custa R$ 3 mil

Com o sucesso a a expansão de temas como a celebração do corpo como uma tendência na moda, as buscas pelo chamado “naked dress”, chamado “vestido nu”, em tradução literal são tão expressivas que levam a roupa a ser considerada a mais “quente do momento”, consagrada como a mais...

Publicado em 10 de agosto de 2022 às 13:15

Com o sucesso a a expansão de temas como a celebração do corpo como uma tendência na moda, as buscas pelo chamado 'naked dress', chamado 'vestido nu', em tradução literal são tão expressivas que levam a roupa a ser considerada a mais 'quente do momento', consagrada como a mais pesquisada entre o público feminino.

No entanto, um modelo em especial chamou a atenção por vários fatores: ser a única peça 'vestível' de sua coleção e já estar esgotado. O modelo em questão é a única peça 'vestível' do top 3 atual de peças mais procuradas do mercado de luxo. A peça em questão é um vestido criado pela grife Jean Paul Gaultier em colaboração com a artista Lotta Volkova, conhecida por sua abordagem hispter da moda, e estava disponível em duas versões: uma para a pele branca e outra para a negra.

Fora de estoque no site oficial da grife italiana, a peça anteriormente poderia ser comprada por 590 euros, equivalente a R$ 3 mil, e estava disponível dos tamanhos PP ao XL. A grife destaca que o vestido nasceu da reinterpretação de algumas peças de arquivo da coleção Primavera/Verão de 1996 da Jean Paul Gaultier, intitulada 'Cyberbaba'. Nela, o corpo, em tamanho real, protagonizava os looks das roupas.

Um deles, inclusive, colocava o corpo do homem sobreposto ao da mulher como um questionamento sobre o papel da masculinidade na sociedade. Outros deles vestiam como se fossem tatuagens em um corpo ainda virgem de tinta.

Em comunicado oficial enviado à imprensa, a estilista Lotta Volkova falou sobre a experiência de poder fundir seu trabalho ao da grife francesa e destacou: 'O que me impressionou foi extrema excentricidade, visão intransigente, sagacidade e celebração festiva sem fim de moda, cultura, música e culturas underground que formavam um mundo extraordinário de Jean Paul Gaultier'.Para ela, a colaboração é uma viagem ao passado com os pés no presente, uma passagem de tempo que a inspirou para produzir a peça tão popular, como reportou a Lyst Index em seu relatório. Ela também enfatiza que 'Foi uma honra incrível poder descobrir os arquivos, fetichizar e reimaginar as icônicas coleções de Jean Paul Gaultier no contexto de 2022, reintroduzindo-as em um guarda-roupa contemporâneo'.

Hoje em dia, além de criar suas próprias roupas, ela também assume o styling de desfiles de grandes grifes, como a Miu Miu e a Blumarine.

Com informações do UOL