Publicado em 4 de fevereiro de 2024 às 10:19
Já chega a 51 o número de mortes nos incêndios florestais no Chile, segundo informou o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) chileno em entrevista coletiva.
O Ministério das Relações Exteriores brasileiro informou que está monitorando a situação.
Em uma nota divulgada no último sábado, 3, o Itamaraty informou que atua por meio do Consulado-Geral do Brasil em Santiago para prestar assistência consular aos nacionais afetados pelos impactos dos incêndios.
Ainda de acordo com o governo brasileiro o país manifesta um 'profundo pesar pelo expressivo número de mortos e feridos e pelas perdas materiais em decorrência dos incêndios florestais que atingem a região de Valparaíso, no Chile'. 'O governo brasileiro manifesta sua solidariedade às famílias das vítimas, assim como ao povo e ao governo chilenos', reforça o comunicado.
Anteriormente, o presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou que 40 pessoas haviam morrido durante os incêndios e outras seis durante o tratamento nos hospitais devido as queimaduras.
'Dadas as condições da tragédia, o número de vítimas certamente aumentará nas próximas horas', afirmou Boric.
A prefeita de Viña del Mar, Macarena Ripamonti, informou que haviam 372 pessoas desaparecidas, mas a informação ainda precisava ser verificada junto aos órgãos competentes, conforme ela mesma explicou em declarações à imprensa.
De acordo com a Senapred, até as 22h do sábado, 3, 37 incêndios florestais permaneciam em combate, enquanto que 46 já estavam controlados.
Ainda de acordo com o órgão, os danos atingiram muitas casas, sendo que 70% delas são partes de lotes e 30% de habitações. Veja o vídeo:
Além disso, 15 abrigos foram montados e, até a noite de ontem, 3, 1.600 pessoas estavam morando neles.
Segundo a ministra do Interior chilena, Carolina Tohá, pelo menos 1.100 casas foram destruídas e os números poderiam subir à medida que as autoridades entrassem em áreas de difícil acesso.
Com informações da CNN