Viúva de Guilherme de Pádua é investigada por formação de quadrilha e estelionato

Segundo investigações, após ficar endividada, Juliana jogou tudo para o alto e entrou para o mundo do crime. Ela foi embora com os bandidos e bloqueou todos os familiares das redes sociais.

Publicado em 4 de julho de 2024 às 10:48

Juliana casou-se com Guilherme de Pádua em março de 2017.
Juliana casou-se com Guilherme de Pádua em março de 2017. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A viúva de Guilherme de Pádua, identificada como Juliana de Pádua Lacerda, está sendo investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais, por associação a uma quadrilha especializada em aplicar golpes. Segundo informações, os autos dos documentos estão fichados com uma série de crimes de estelionato.

Segundo informações da polícia, Juliana de Pádua entrou para uma quadrilha de estelionatários que atuava em Recife, após ela mesma cair em um golpe deles. Na ocasião, ela havia transferido a quantia de R$ 40 mil reais, via pix, como investimento em uma empresa que, posteriormente, descobriu ser uma “empresa fantasma”.

Outra parte do combinado, também R$ 40 mil reais, ela deu um carro como pagamento, mas ficou faltando dinheiro, então, os membros dessa quadrilha viajaram até Belo Horizonte para cobrá-la. Endividada, Juliana jogou tudo para o alto e propôs entrar para o mundo do crime. Ela foi embora com os bandidos e bloqueou todos os familiares das redes sociais.

Ainda segundo a polícia, desde o mês de outubro, a quadrilha vem aplicando centenas de golpes em vários lugares e empresas diferentes como: loja de açaí, empresa de móveis e até extorquindo idosos. Um imóvel deixado pelo falecido ator, condenado da Justiça, foi usado em esquemas da viúva e seus comparsas. Em apenas um CNPJ, descoberto pela polícia, constam mais de 200 boletins de ocorrência. Contudo, nos últimos meses, os crimes ocorreram no município de Pedro Leopoldo, indicando a localização dos golpistas na região.

Juliana casou-se com Guilherme de Pádua em março de 2017. Na época ela se apresentava como estilista. Guilherme, condenado pelo assassinato de Daniella Perez, morreu em sua residência em Belo Horizonte, vítima de um infarto, em novembro de 2022, quatro dias depois de completar 53 anos.