Pará quer discutir redução das emissões de carbono nas florestas na COP 30

Em Nova Iorque (Estados Unidos), o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida, defendeu que na COP 30 – a ser realizada em Belém, em 2025 -, a redução das emissões de carbono nas florestas seja fortemente discutida pelos líderes mundiais. “As COPs normalmente não discutem emissões...

Publicado em 22 de setembro de 2023 às 09:47

Em Nova Iorque (Estados Unidos), o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida, defendeu que na COP 30 – a ser realizada em Belém, em 2025 -, a redução das emissões de carbono nas florestas seja fortemente discutida pelos líderes mundiais.

'As COPs normalmente não discutem emissões relacionadas à floresta; elas discutem emissões relacionadas à indústria e à energia. Para Belém, nós temos que conectar a floresta, porque essas áreas são vitais para a manutenção da temperatura no mundo. Além disso, também precisamos discutir na COP as soluções econômicas baseadas na natureza', disse Mauro O’de Almeida.

O secretário participou do evento 'Café com Brasil - Road to COP 30', promovido pela organização 'Nature4Climate', na quarta-feira (21), que reuniu representantes de setores críticos da ação climática no Brasil com o objetivo de compreender melhor os resultados desejados, agendas prioritárias e ideias para colaboração na criação de uma visão compartilhada para a entrega da COP 30, além de ações significativas sobre a natureza até 2030.

'Mesmo que a gente diminua o desmatamento na Amazônia, e nós vamos diminuir, principalmente no Pará, se não houver a diminuição das emissões dos países industrializados e desenvolvidos, a floresta continuará a ser degradada, porque só pelo fato de a temperatura aumentar muito é possível que haja degradação florestal', explicou o secretário.

Carbono - Ainda na quarta-feira, o titular da Semas destacou a construção do Sistema Jurisdicional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa provenientes do Desmatamento e da Degradação florestal (Redd+), no Pará, durante participação no evento 'Catalisando financiamento para a conservação das florestas tropicais através do mercado voluntário de carbono'. Um dos organizadores foi o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), com a diretora adjunta de Políticas Públicas, Gabriela Savian.

Mauro O’de Almeida falou sobre a implementação do sistema de Redd+ no Estado, que tem o objetivo de regular o mercado voluntário de carbono no território paraense, contando com a participação de Populações Quilombolas e Comunidades Tradicionais (PIQCTs).

Fonte: Agência Pará