Meta responde AGU sobre checagem de fatos e combate a crimes nas plataformas
É importante uma análise minuciosa e técnica do material para entender as implicações das mudanças sugeridas pela Meta.
Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 13:47
Na noite da última segunda-feira, 13, a Meta, empresa encarregada de plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, encaminhou uma resposta à Advocacia-Geral da União (AGU) sobre como pretende cumprir a lei no enfrentamento a delitos como racismo e homofobia em seus canais. O envio ocorreu dentro do período definido pela entidade, que terminou na mesma data.
A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou a chegada da documentação às 23h50 e informou que o material será examinado pela Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD) em uma reunião técnica agendada para esta terça-feira, 14. O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, também destacou a relevância de uma avaliação meticulosa e técnica do material para compreender os impactos das alterações propostas pela Meta no dia a dia digital dos brasileiros.
O encontro terá a presença de membros dos ministérios da Justiça e Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania, além da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. O governo vai aproveitar o momento para analisar as informações disponibilizadas pela Meta de maneira transparente, prevenindo possíveis equívocos ou falhas que possam prejudicar a efetividade na luta contra a desinformação e o discurso de ódio.
A avaliação dos documentos será crucial para o governo estabelecer as próximas etapas na política de moderação da Meta. O conteúdo minucioso da resposta da empresa só será revelado após essa análise técnica, juntamente com as possíveis medidas a serem implementadas.
