Publicado em 25 de novembro de 2024 às 18:18
O Ministério Público de Pernambuco (MP PE) pediu à justiça, por meio de uma petição, o arquivamento total das acusações contra o cantor Gusttavo Lima, e os donos Vai de Bet, José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Rocha.
No documento de 18 páginas encaminhada à 12ª Vara Criminal de Recife, os promotores afirmam que a investigação não apontou qualquer relação entre as operações do cantor e dos empresários e dinheiro de origem ilícita.
A Operação Integration investigava a possível lavagem de dinheiro de recursos provenientes do jogo do bicho, supostamente operado pelo empresário Darwin da Silva Filho, e de apostas esportivas.
Segundo a investigação, Darwin, que é dono da empresa de apostas Esportes da Sorte, lavava dinheiro ilícito proveniente do bicho e de apostas esportivas por meio do site Esportes da Sorte.
A investigação contra Darwin sobre lavagem de dinheiro de apostas esportivas foi arquivada, já que as apostas foram regulamentadas e são lícitas no país. Mas o empresário segue investigado pela acusação de lavagem de dinheiro de jogo do bicho.
Já o cantor Gusttavo Lima e o dono da Vai de Bet acabaram ligados ao caso por causa da compra de uma aeronave. Gustavo fez um contrato de compra e venda de um avião com uma empresa de Darwin, e depois rescindiu. Cerca de seis meses depois, o mesmo avião foi vendido para os donos da Vai de Bet.
Diante disso, o MP afirma que a operação não indica nenhum uso ou mesmo conhecimento de qualquer dinheiro de origem ilícita por parte do cantor.