PF indicia Bolsonaro e militares por plano de golpe de Estado
O inquérito concluído abrange o envolvimento nos atos de 8 de janeiro, tramas golpistas durante as eleições presidenciais de 2022, em que Bolsonaro foi derrotado, bem como o plano para assassinar Lula
Publicado em 21 de novembro de 2024 às 17:53
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado na tarde desta quinta-feira, 21, no inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga a tentativa de golpe de Estado no Brasil, após o resultado das eleições presidenciais de 2022. O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a PF, além do ex-presidente, mais 36 pessoas foram indiciadas no mesmo inquérito, e entre elas, ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Defesa); o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); e o ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara.
O ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado e presta depoimento nesta quinta-feira, 21, ao STF. Esse ponto foi considerado o último para finalização do caso.
O inquérito concluído abrange o envolvimento nos atos de 8 de janeiro, tramas golpistas durante as eleições presidenciais de 2022, em que Bolsonaro foi derrotado, bem como o plano para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o então vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSD), além do ministro do STF Alexandre de Moraes.
