VÍDEO: homem mata a tiros a ex-mulher na região da 25 de Março, em São Paulo

Crime registrado como feminicídio aconteceu na presença da filha e neto da vítima. O suspeito foi preso e está sendo investigado pela polícia.

Publicado em 24 de novembro de 2024 às 18:48

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Foto reprodução Crédito: Redes Sociais 

Uma mulher de 42 anos foi morta pelo ex-marido na Ladeira Porto Geral, localizada no Centro Histórico de São Paulo. O crime ocorreu na presença do filho e neto da vítima, em meio a uma das ruas mais movimentadas do comércio popular, da 25 de março. Após ser atingida, a vítima, identificada como Gianeriny Santos Nascimento, foi socorrida e encaminhada para a Santa Casa, mas não resistiu.

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Foto reprodução  Crédito: Redes sociais

 O suspeito Denilson Bento, de 55 anos, ex-marido da vítima, foi imobilizado por pessoas no entorno e detido na sequência por policiais militares, logo após efetuar os disparos. 

O crime ocorreu em frente à uma loja de produtos de beleza de uma rede fundada pela vítima. As imagens da câmera de segurança mostram o autor dos disparos discutindo com a vítima, às 17h33. O homem se exalta durante o bate-boca e saca um revólver. As pessoas tentam contê-lo, mas ele consegue efetuar três disparos, que atingem o abdômen da mulher.

Os tiros causam correria. Em seguida, as pessoas que estavam na mesma roda tentam deter o autor. Dois homens e uma mulher que carrega uma criança --filha e neto da vítima-- entram em confronto com o homem e conseguem derrubá-lo. Outras pessoas se juntam aos esforços, desarmam e imobilizam o homem. Alguns o agridem na sequência. Policiais militares que atuavam na região chegam em menos de 40 segundos após os disparos.

Gianeriny Deixa cinco filhos, e dois netos. Os dois mais novos, um menino de 5 e uma menina de 10 anos, eram filhos do homem, Denilson Bento, que foi preso em flagrante.

Segundo a Polícia Militar, a bala perfurou o abdômen de Jane e saiu do outro lado. A mulher teve uma parada cardíaca a caminho do hospital e morreu na Santa Casa. O caso foi apresentado na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher como feminicídio.