Publicado em 26 de junho de 2024 às 11:20
Com o verão, o registro de afogamentos vem aumentando e só no mês de julho, durantes as férias escolares, já foram registrados 33 afogamentos no Pará. Pensando nisso, o portal Roma News preparou dicas para os veranistas que devem estar atentos aos cuidados especialmente com crianças e idosos, para garantir lazer tranquilo a todos.
Entre as principais dicas de prevenção nas praias, estão:
Atenção redobrada
Ter cuidado redobrado com crianças e idosos é uma das principais orientações do Corpo de Bombeiros Militar do Pará para que a família aproveite o verão amazônico com tranquilidade.
'Esse é o público mais vulnerável, devendo estar todo o tempo acompanhado, principalmente na água, que deve estar à altura do umbigo. Essa é a profundidade de segurança, porque a pessoa tem mobilidade adequada. Mesmo com uma onda, ela consegue voltar para a margem. Recomendamos que, quando a pessoa estiver com a água no umbigo, ela evite se afastar mais da margem', orienta o major Leonardo Sarges, do Corpo de Bombeiros Militar, especialista em salvamento aquático e mergulhador de resgate.
O especialista reforça ainda que é fundamental procurar a equipe de guarda-vidas assim que chegar à praia, para ter informações sobre aquele local específico e não esperar ir até os bombeiros apenas em caso de emergência.
Ocorrências
Segundo o Corpo de Bombeiros, na terceira semana de julho de 2023, foram registrados 33 afogamentos. O município com mais ocorrências de afogamento foi São Geraldo do Araguaia, no Sudeste do Pará, com cinco casos, seguido de Ipixuna do Pará, com quatro, e São Félix do Xingu, com três. Os casos com crianças de 1 a 11 anos concentraram as ocorrências de resgate, com 52,6%.
Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) apontam que, em média, quatro crianças morrem afogadas diariamente no Brasil, totalizando 1.530 mortes por ano. Pessoas de até 18 anos têm o afogamento como uma das quatro principais causas de morte.
Estima-se que os acidentes não fatais cheguem a 100 mil. A Sobrasa aponta ainda que a Região Norte apresenta maior risco de acidentes por afogamento. Em 2020, o Pará registrou um aumento de 19% no número de óbitos por afogamento.
Mais de 90% das mortes por afogamento ocorrem por negligência aos riscos e pelo desrespeito aos limites pessoais, e ainda pelo desconhecimento sobre como agir. Por isso, o Corpo de Bombeiros Militar alerta para os cuidados que devem ser tomados por banhistas.