Do filé mignon ao feijão: veja os alimentos com maior queda no preço nos oito meses de 2023 em Belém

Cebola, filé mignon, batata, óleo de soja e feijão tiveram quedas expressivas nas prateleiras dos supermercados e mercados de Belém nos primeiros oito meses de 2023. Os dados de inflação medidos pelo IPCA foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última segunda-feira, 11. A cebola...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 12:19

Cebola, filé mignon, batata, óleo de soja e feijão tiveram quedas expressivas nas prateleiras dos supermercados e mercados de Belém nos primeiros oito meses de 2023. Os dados de inflação medidos pelo IPCA foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última segunda-feira, 11.

A cebola lidera a lista dos produtos com maior queda no prato dos paraenses em Belém. A redução no ano é de quase metade do preço aplicado no ano passado (-48%).

Na sequência, aparecem o óleo de soja (-31,9%), o abacate (-21%), o filé mignon (-20%) e a batata inglesa (-17,9%).

Outros produtos que tiveram queda de valor em torno de 10% em Belém são óleos e gorduras (-16%), frango em pedaços (-13,7%), costela bovina (-12,8%), tubérculos, raízes e legumes (-10,2%) e o grupo de aves e ovos (-9,32%).

Veja a lista:

Cebola (- 48%)

Óleo de soja (-31,9%)

Abacate (-21%)

Filé mignon (-20%)

Batata inglesa (-17,9%)

Óleos e gorduras (-16%)

Frango em pedaços (-13,7%)

Costela bovina (-12,8%)

Tubérculos, raízes e legumes (-10,2%)

Grupo de aves e ovos (-9,32%)

Deflação

Os dados nacionais mostram ainda que houve uma redução de maneira consecutiva nos últimos três meses no grupo de alimentos e bebidas. Em agosto, o recuo deste grupo foi de -0,85%, em grande parte devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%) e destacam-se ainda o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).

Inflação

No geral, a inflação de agosto foi de 0,23%, abaixo do que era projetado pelo mercado, e 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.

}}Com informações da Secom da Presidência da República