Publicado em 25 de novembro de 2024 às 08:54
O aumento no número de solicitações de auxílio-doença no Pará por meio do Atestmed, sistema digital que substitui a avaliação presencial, fez com que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltasse a exigir a perícia presencial nos requerimentos do auxílio, para alguns determinados casos a partir deste mês de novembro.
Conforme dados do INSS, o total de pedidos de auxílio-doença no Pará até outubro deste ano já superou em 21% as solicitações registradas durante todo o ano de 2023. No total, 115.089 pessoas deram entrada no benefício nos dez primeiros de 2024, contra 95.109 no ano passado.
Ainda conforme o balanço do INSS, o volume de pedidos de benefício no Pará cresceu 35,9% de 2021 para 2023. Em 2021, foram registrados 70.016 requerimentos, enquanto em 2023 esse número subiu para 95.109, refletindo um aumento expressivo. Já entre 2022 e 2023, o crescimento foi de 31,2%, com 72.487 solicitações no ano anterior.
Para seguir com o agendamento da perícia ou requerer prorrogação do benefício por incapacidade, basta acessar o site do ‘Meu INSS’ e buscar por ‘benefícios por incapacidade’ e selecionar a opção devida. O serviço também pode ser solicitado via telefone, ligando no número 135 ou presencialmente em qualquer agência do INSS.
Após agendada, a perícia é realizada diretamente nas agências do INSS - com dia e horário informado ao segurado - para avaliar se o trabalhador está apto ou não para trabalhar. Na ocasião, o perito médico realiza um exame clínico no segurado, verificando o quadro de saúde, histórico médico e o impacto da doença ou lesão nas atividades diárias e no trabalho.
E ainda, pode avaliar exames, laudos, receitas e outros documentos médicos apresentados pelo segurado para entender melhor a condição alegada pelo solicitante do benefício. Além disso, o perito faz perguntas para entender os sintomas, limitações e a evolução da enfermidade.