Publicado em 26 de julho de 2024 às 14:46
O policial militar da reserva Cristóvão Augusto Alcântara Evangelista, acusado de matar Paulo Alexandre Silva Dias, de 30 anos, foi solto na quinta-feira, 25, após decisão do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). Cristóvão teria sido o responsável pela morte do torcedor Remo após disparar um tiro de arma de fogo no pescoço de Paulo. O crime aconteceu no dia 7 de abril deste ano, no Mangueirão, após um jogo entre Remo e Paysandu.
A informação foi dada por Marcelo Amaral, advogado criminalista que defende o PM da reserva. Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, o advogado explica que a soltura autorizada pelo juiz de direito Cláudio Hernandes Silva Lima, da 3ª Vara do Tribunal do Júri, foi por haver “incompatibilidades”, a exemplo dos laudos de comparação microbalístico e também de local de crime.
O juiz entendeu que não há “motivos contemporâneos para a manutenção da medida constritiva, vez que o que se depreende é que a prisão teve como fundamento a garantia da ordem pública e aplicação da lei penal.”
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), ordenou a revogação da prisão preventiva pela substituição de medidas cautelares. Entre medidas impostas estão: proibição de manter contato com testemunhas do processo e familiares da vítima; comparecimento trimestral na secretaria da 3ª Vara do Tribunal do Júri; apreensão dos armamentos em posse do réu e suspensão do uso de armas de fogo. Se Cristóvão voltará desobedecer às medidas, voltará para prisão.