Publicado em 20 de dezembro de 2024 às 15:59
O final do ano se aproxima e, com ele, diversas confraternizações, festas e uma variedade de alimentos que podem levar à gastroenterite aguda, caso os cuidados necessários não sejam tomados. Popularmente conhecida como intoxicação alimenta, essa é uma doença que ocorre quando se consome alimentos ou água contaminados por bactérias, vírus, parasitas, substâncias químicas ou toxinas. A infecção pode acontecer em qualquer etapa do preparo, conservação ou armazenamento dos alimentos.
De acordo com o nutricionista Edson Calandrini, a intoxicação alimentar pode variar de leve a intensa, e os sintomas podem começar dentro de horas após a ingestão do alimento contaminado. Os sintomas mais comuns são: diarreia, enjoo, vômitos, febre baixa e dor abdominal. “A duração é em torno de um a 10 dias. Nos casos leves, pode ser tratada com repouso, dieta constipante e ingestão de líquidos. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos ou auxílio médico”, explica.
Para evitar esse quadro clínico, o nutricionista recomenda conhecer a procedência dos alimentos e água que são consumidos e os cuidados higiênicos para a preparação deles. “É importante lavar as mãos antes de manipular alimentos, priorizar alimentos frescos e de origem confiável, e evitar alimentos crus como peixe e salada, o que torna essencial cozinhar, assar ou fritar bem os alimentos. Não esquecer também de higienizar frutas e hortaliças com água corrente e solução clorada, evitar misturar alimentos de origens diferentes, não usar a mesma faca para preparar diferentes alimentos e guardar os alimentos preparados na geladeira”, orienta.
Em casos de intoxicação alimentar, o ideal é manter uma alimentação balanceada e ingerir bastante líquidos. “Como a maioria dos casos são leves e duram poucos dias, é recomendado a ingestão de água, água de coco e isotônicos, além de repouso. Em casos mais graves, a orientação é buscar ajuda médica, principalmente se tratando de crianças e idosos, faixa etária que oferece mais riscos”, conclui Edson.