Publicado em 26 de junho de 2024 às 17:12
O Congresso Nacional terá a partir de 2023, uma bancada feminina menor no Senado Federal e maior na Câmara dos Deputados. O balanço decorre do número de parlamentares eleitas durante as votações ocorridas no domingo, 2, quando ocorreu o primeiro turno.
Em 2023, a bancada feminina da Câmara contará com aumento de 18% das vagas, totalizando 91 deputadas. Em 2018, ano da eleição para a atual legislatura, os brasileiros elegeram 77 parlamentares, 14 a menos do que o número de eleitas neste ano.
Em nove estados, foram as mulheres que lideraram a corrida por uma vaga na Câmara, concentrando o maior número de votos do eleitorado. São elas:
Apesar do crescimento, o desempenho ainda é baixo, se compararmos o percentual de representatividade entre homens e mulheres. Das 513 cadeiras da Câmara, apenas 17,7% serão ocupadas por mulheres. Hoje, essa representação corresponde a, apenas, 15% do total.
Em contrapartida, o Senado Federal terá menos mulheres durante os próximos anos. Atualmente, a Casa Alta do Congresso Nacional contabiliza 10 senadoras titulares. Desse total, seis irão se manter no cargo até 2027.
Elas se somam a quatro parlamentares eleitas neste ano: Damares Alves (Republicanos-DF), Professora Dorinha (União-TO), Teresa Leitão (PT-PE) e Tereza Cristina (PP-MS). Elas conseguiram, cada, uma das 27 vagas em disputa.
Em 2018, quando havia 54 cadeiras disponíveis, foram sete senadoras eleitas.
O número, contudo, pode aumentar, caso Jorginho Mello (PL), que é senador, consiga se eleger governador por Santa Catarina. Assim, a suplente Ivete da Silveira (MDB-SC) assumiria o cargo, aumentando para 11 o número de mulheres.
Com informações do Metrópoles