Publicado em 15 de dezembro de 2024 às 13:02
Maitê Proença voltou a lamentar a ocasião em que teve um drama do passado exposto ao vivo durante o Domingão do Faustão, em 2005. Na ocasião, o apresentador relembrou o assassinato de sua mãe, Margot, que foi morta pelo marido e pai da atriz, Eduardo, quando Maitê tinha 12 anos.
Em entrevista ao podcast Retiro O Que Eu Disse, comentou: "Eu tinha uma história familiar que era um segredo meu. Passei 25 anos da minha carreira pública sem falar disso, porque achava que essa história não era só minha, mas, também, de outras pessoas... Um dia fui a um programa de auditório e contaram uma parte dessa história".
"A partir daquele momento, a imprensa marrom ganhou liberdade para mexer naquilo. Eu virei outra pessoa. Não era mais uma menina do mundo cor-de-rosa, eu era uma pessoa com uma tragédia. Então resolvi tratar disso à minha maneira", continuou Proença.
Maitê ainda falou sobre como fez para lidar com a questão: "Escrevi um livro de ficção [O Pior de Mim - Uma Vida Inventada] com muitos elementos biográficos, que foi a forma como consegui lidar com isso. Havia duas mulheres na história, para confundir, e ninguém saber quem era eu. O livro vendeu 150 mil cópias".
Maitê Proença no Faustão
Parte da edição do programa em que a atriz tem sua tragédia familiar exposta está disponível para assistir no YouTube. Na ocasião, ela demonstrou publicamente o desconforto em se ver "obrigada" a falar sobre o tema.
"Durante toda a minha carreira, quando me tornei uma pessoa pública, nunca quis falar sobre essas histórias. Porque acho que todo mundo tem sua história, tristezas na vida. Não é assim que se faz uma carreira, derramando, escancarando sua tragédia na cara dos outros, fazendo com que tenham pena de você", comentou em outro momento.
Com informações de Estadão Conteúdo