Publicado em 4 de julho de 2022 às 15:29
No último domingo, 3, o Exército de Israel anunciou que especialistas do país vão examinar a bala que tirou a vida da repórter Shireen Abu Aqleh, do canal Al Jazeera, no dia 11 de maio.
As autoridades palestinas, que defendem que o disparo partiu do exército israelense, se recusaram a entregar a bala a Israel. No sábado, 2, o projétil foi entregue aos Estados Unidos, sob a garantia de que análise seria feita pelos norte-americanos.
'Recebemos garantias do coordenador norte-americano de que o exame será realizado por eles e de que o lado israelense não participará', disse Al-Khatib, promotor geral da Autoridade Palestina, à rádio Voz da Palestina.
No entanto, Ran Kochav, o porta-voz militar de Israel, disse que os EUA participariam, mas não comandariam a balística.
'Não será uma análise americana, será uma análise israelense com presença americana', afirmou.
'Nos próximos dias ou horas ficará claro se fomos nós que a matamos acidentalmente ou se foram os homens armados palestinos. Se a matamos, assumiremos a responsabilidade e lamentaremos o que aconteceu', completou.
Shireen Abu Aqleh foi morta enquanto cobria uma operação do exército israelense no campo de refugiados palestinos de Jenin, na Cisjordânia. De acordo com o procurador palestino, trata-se de uma bala de 5,56 mm disparada de um rifle semiautomático Ruger Mini-14.
Com informações do Pleno News