São Paulo registra três novos casos de Febre do Oropouche

Total de infectados no estado da região sudeste sobe para cinco.

Publicado em 2 de agosto de 2024 às 20:48

Febre do oropuche.
Febre do oropuche. Crédito: Divulgação/Sociedade Brasileira de Medicina

A Secretaria da Saúde de São Paulo informou nesta sexta-feira, 2, que três novos casos de Febre do Oropouche foram confirmados no estado. Agora, o total de casos subiu para cinco, todos registrados na região do Vale do Ribeira.

Dos três novos casos, dois foram registrados no município de Cajati e o outro na cidade de Pariquera-Açu. Na quinta-feira, 1, a secretaria já havia confirmado que duas pessoas foram infectadas pela doença, ambas moradoras da cidade de Cajati. Todos os pacientes evoluíram para a cura.

Febre do Oropouche

Segundo o Ministério da Saúde, a Febre do Oropouche é transmitida principalmente por um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o inseto permanece com o vírus por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, o vírus foi registrado pela primeira vez no país em 1960 e os casos são mais frequentes nos estados da região Amazônica. No ciclo silvestre, além do inseto, os animais como bichos-preguiça, aves silvestres e roedores podem ser hospedeiros do vírus.

Os sintomas da doença são parecidos com os da dengue: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Outros sinais como tontura, dor atrás dos olhos e calafrios podem ser manifestados.

Ainda não existe vacina para a doença e a forma de prevenção mais eficaz é o uso de repelentes. Como tratamento, a indicação é repouso e ingestão de líquidos.