Saiba os riscos e sequelas da cirurgia de emergência de Lula: craniotomia

Craniotomia envolve a remoção de parte do osso craniano para acessar o cérebro. Lula foi transferido às pressas para hospital em SP

Publicado em 10 de dezembro de 2024 às 08:55

Lula (PT)
Lula (PT) Crédito: Foto reprodução Hugo Barreto 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), passou por uma cirurgia de emergência em São Paulo, na madrugada da última segunda-feira, 9, conhecida como craniotomia, procedimento ao qual envolve a remoção de parte do osso craniano para acessar o cérebro.

O diagnóstico da ressonância mostrou uma hemorragia intracraniana, consequência de uma queda que ele levou no dia 19 de outubro. 

O que é Craniotomia ?

A craniotomia é indicada em casos de tumores cerebrais, infecções, lesões cerebrais traumáticas, como hematomas subdurais, ou para tratar hemorragias intracranianas.

O principal objetivo é aliviar a pressão no cérebro causada pelo acúmulo de sangue. Isso é crucial para prevenir dano cerebral adicional e ajudar a restaurar a função normal do cérebro

Quais são as sequelas pós-cirurgia ?

As sequelas após uma craniotomomia, segundo os médicos, podem incluir fraqueza, problemas de memória, dificuldades cognitivas, mudanças de humor ou personalidade, e, em alguns casos, déficits neurológicos permanentes, dependendo da área do cérebro afetada.

A cirurgia à qual Lula foi submetido transcorreu sem intercorrências, segundo o Hospital Sírio Libanês em São Paulo. No momento, o presidente encontra-se bem, sob monitorização em leito de UTI.

Enquanto o presidente segue internado no hospital, Geraldo Alckmin (PSB) vai assumir a agenda oficial de compromissos da presidência.