Reprodução/Twitter @an_peludo
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CRM investiga infectologista por filmar sexo com pacientes e publicar nas redes sociais

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Após receber uma denúncia, o Conselho Regional de Medicina (CRM-DF) decidiu abrir procedimento para investigar a conduta de Lino Neves da Silveira, infectologista conhecido como ‘Doutor Peludo’ que gravava relações sexuais com pacientes e depois divulgava em uma conta secreta do Twitter.

Em nota, o CRM-DF declarou que “investigará a denúncia por meio de uma sindicância. O procedimento correrá em sigilo para verificar se há indícios de infração ética”, confirmou. De acordo com o material divulgado na rede social, o especialista mantinha relacionamento sexual explícito com pacientes e colegas de profissão nas dependências de uma clínica onde atendia. As cenas são publicadas pelo especialista em uma conta que mantém no Twitter cuja úyltima publicação foi no último domingo, 22 de maio. última delas é datada de 22 de maio (domingo).

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Autodenominado “PeludoAN” (abreviação para Asa Norte, bairro de classe média alta de Brasília) –, Lino gosta de explorar o próprio fetiche e age da seguinte foprma: após registrar as relações sexuais por foto ou vídeo, ele compartilha o conteúdo pornográfico no perfil, com direito a legendas provocativas como: “Consultório me dá um tesão da p*”, diz o médico.

Durante as filmagens, Neves costuma usar objetos bastante conhecidos da profissão como jaleco e estetoscópio. Tudo para para garantir que as cenas foram feitas no local de trabalho, no decorrer do plantão. Nos vídeos explícitos, Neves foca em cenas de sexo oral, com direito à “happy end” (até o coito). O perfil dos pacientes é variado e o fetiche por homens casados é amplamente destacado quando o personagem das filmagens é um paciente que usa aliança dourada na mão esquerda. “C* de casado é bom demais pra cair de cara”, escreveu o médico numa das legendas dos vídeos.

Embora Lino afirme que as filmagens foram feitas durante o expediente, não há evidência de que as gravações tenham ocorrido no local. Na úçltima terça-feira, 24, o administrador da unidade de saúde onde o homem trabalha informou que o especialista havia sido desligado do corpo médico da instituição particular: “O Dr. Lino não trabalha mais na clínica, e sobre essa denúncia no CRM não tenho conhecimento nem fui notificado”, afirmou Josué Cardoso.

Riscos e conscientização

Ativista no combate à disseminação do HIV/Aids, Christiano Ramos, presidente da organização não governamental Amigos da Vida, criticou a postura do profissional de medicina e destaca que, mesmo que a prática seja consentida, reforça a combatida irresponsabilidade sobre o sexo sem proteção: “Mesmo que seja com consentimento, acho um verdadeiro absurdo essa prática. Primeiro, por estar em ambiente médico, onde a intenção é tratar as patologias. Segundo, porque outros pacientes estarão naquele ambiente logo em seguida. E, por fim, o paciente e quem consome aquele material na internet naturaliza ainda mais o sexo não seguro, o que atrapalha todo o trabalho que fazemos sobre conscientização do ato sexual com proteção”, frisou Ramos.

Com informações do Metrópoles

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