Após comandar o primeiro treino no Estádio Banpará Baenão, o técnico Gerson Gusmão foi apresentado de forma oficial na sala de imprensa da casa remista. Ao lado do presidente Fábio Bentes, ele falou sobre os motivos que o trouxeram ao Remo.
“Todo profissional pensa em trabalhar em equipes como essa. Falei ao presidente que o único time da Série C me faria trocar de clube era o Remo. Muito feliz. Ciente do que me espera aqui, de como é trabalhar no Remo, viver intensamente. Vontade de trabalhar é enorme. É uma honra estar na frente do Remo”, afirmou o novo treinador do Leão.
Em seguida, Gerson Gusmão fez questão de explicar como gosta de trabalhar com suas equipes. Desde que foi anunciado pelo clube na última terça-feira, torcedores do Remo constataram o possível modelo de jogo defensivo do treinador.
“Sou um treinador que gosta de uma equipe que tenha posse de bola. Procure ter marcar e seja agressiva. Passando a maior parte do jogo no campo do adversário. Existe diferença em gostar e fazer. Estamos em cima disso para que o grupo tenha conhecimento da maneira como gosta de jogar. Gosto de uma linha de 4. Usei três zagueiros por alguns momentos. Sou um profissional que procuro explorar o que o elenco tem de opção. Não adianta querer usar dois atacantes enfiados e não ter esses jogadores. Procuro ter uma ideia e encaixar dentro do elenco. Não abro mão de dois atacantes. Um centralizado e um de velocidade. Isso requer tempo para ajustar. Muitas vezes uso três atacantes, com volante de contenção. Às vezes é necessário ter uma força no meio, proteger mais. São situações que gosto de trabalhar e vai nos dar mais segurança”, esclareceu o técnico azulino.
Em relação ao primeiro treino com a equipe, comandado na manhã desta quinta-feira, 23, Gerson Gusmão classificou como “bom”. Ele contou que passou parte da madrugada montando esta primeira atividade e já detectou “algumas coisas” pra serem ajustadas.
“Vivo muito o futebol, 24h. Cheguei 23h em Belém e a última vez que olhei o relógio era 3h da manhã. Tenho como característica viver intensamente o que faço. Não podia chegar aqui e não saber o nome dos atletas. Muito deles tem uma história rica no futebol. Os que não são tão conhecidos, temos que tratar da mesma forma. A impressão foi boa. Procuramos fazer um trabalho em campo aberto e priorizando padrão tático. Gosto da minha equipe organizada, analisar bem o adversário e passar isso para os atletas. Já detectamos algumas coisas”, disse.
