Foto: Arquivo pessoal
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Candidato à presidência do Paysandu, Sérgio Solano dispara: ‘O clube está mal gerido’

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Prestes a completar 54 anos de Paysandu, o ex-jogador de basquete e handebol do clube, Sérgio Solano, é o primeiro nome confirmado na corrida pelo cargo de presidente bicolor pelo biênio de 2023/24. Multicampeão com a camisa alviceleste nas quadras entre as décadas de 60, 70 e 80, Sérgio bateu um papo com a reportagem do Portal Roma News e contou dos motivos que o levaram a querer assumir a presidência do Paysandu.

Aos 67 anos, ele revelou que, depois de fazer parte das três últimas gestões do Paysandu, deseja “viver mais intensamente” o clube. Solano disse ainda que, hoje, o Paysandu vive um “buraco” em relação ao balanço financeiro e atacou o modo como o Conselho Deliberativo do clube trata alguns assuntos levantados pela oposição. Segundo ele, as votações não acontecem de maneira correta.

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“Completo 54 anos de clube em agosto. Vivi ali parte da minha vida de atleta. Fundei o departamento de handebol do clube e depois que virei benemérito. Quero viver mais intensamente o clube. Nas últimas três gestões, trabalhei dois anos na gestão passada na comissão de administração e finanças. Venho há quatro anos fazendo trabalho específico sobre o patrimônio do clube. Em 108 anos, não tinha documento patrimonial. Temos também um outro buraco, que são as contas distorcidas do clube. Sempre fui oposição por não concordar com muita coisa que está sendo feita lá dentro. Quando reagimos no conselho, eles sempre apelam para o plenário decidir e eles são a maioria. Votam até numa forma errada. Acabam quebrando nossas pautas. Chegamos com documentação e o plenário vota no que a situação mandar”, disse.

Já em relação a decisão de vir candidato à presidência do Paysandu, Solano contou que foi tomada durante uma reunião do Conselho. Para ele, a oposição do clube “estava devagar” e, desde que anunciou que iria disputar o cargo, vem recebendo apoio de todos os demais grupos que são contrários a atual gestão bicolor. Solano avalia ainda que, hoje, o Paysandu “está mal gerido”.

“Percebi que a oposição estava devagar. Nessa questão da reunião (do Conselho) de terça-feira (5/07), eu disse que, nem que seja sozinho, eu iria (ser o candidato). Para combater esse tipo de atitude, só tem um jeito. Eu candidato para tentar tirá-los. De ontem (quarta-feira) para hoje (quinta-feira), graças a Deus, isso serviu para chacoalhar a oposição. E está muito grande, com todo mundo apoiando. O objetivo é tirar o clube da ‘CPI’. O comando está muito aquém o clube merece. Está mal gerido”, disparou.

Apoio de ex-presidentes

Nesses últimos dias, logo após anunciar que seria candidato à presidência do Paysandu, Sérgio Solano vem recebendo apoio de dois ex-presidentes do clube. Ele contou que na eleição de 2020, quando Maurício Ettinger foi eleito, esteve integrando o grupo liderado por Luiz Omar Pinheiro. Agora, além de LOP, Solano já recebeu apoio de Alberto Maia.

“A oposição sempre tem contatos. Na eleição passada que o LOP foi candidato presidente, eu era do ‘Grupo Raiz’, da oposição. O ‘Grupo Reconstruir’, do (Alberto) Maia.. tivemos o falecimento do doutor Antônio Maciel e quebrou a forma da Reconstruir e se uniram a nós (Grupo Raiz em 2020). Desde a eleição passada, temos contatos. Agora, imediatamente o LOP me deu apoio publicamente. O (Alberto) Maia também. Isso chamou muitas pessoas. Tenho também meus contatos. Sempre buscando o bem para o clube. A oposição está unida pela minha campanha. Vamos vencer”, finalizou.

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