O Remo empatou por 0 a 0 com a Aparecidense e se manteve no G8 do Brasileirão Série C. Apesar da conquista dentro de campo, fora dele, o clube azulino pode ser punido.
Isso porque o árbitro José Mendonça da Silva Júnior registrou, em súmula, que paralisou o jogo por duas ocorrências extra-campo. Na primeira delas, alguns torcedores acenderam sinalizadores.
Poucos minutos depois, uma briga generalizada entre policiais militares e remistas tomou conta de uma das arquibancadas do estádio Banpará Baenão.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) oficializou que os casos serão avaliados. Nesse sentido, o Remo corre risco de ser denunciado e, posteriormente, punido após julgamento.
“As ocorrências serão analisadas pela Procuradoria da Justiça Desportiva. Após o recebimento da súmula, a Procuradoria tem até 30 dias para oferecer denúncia”, disse o STJD, em nota.
De acordo com o artigo 211 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o clube que não garantir a segurança necessária para a realização de um evento esportivo que vai sediar pode ser multado entre R$ 100 e R$ 100 mil.
Ainda conforme o CBJD, qualquer clube pode perder de um a dez mandos de campo a depender da gravidade dos incidentes. Por outro lado, também pode ficar livre de punição.
Para tanto, é necessário ajudar na identificação dos responsáveis pela desordem, invasão de campo ou lançamento de objetos. Além disso, registrar boletim de ocorrência. E foi justamente isso que o Remo fez. Conforme a súmula da partida, o Leão registrou três boletins de ocorrência junto à Polícia Civil do Estado do Pará (PC/PA).