Publicado em 14 de novembro de 2024 às 08:39
Francisco Wanderley, de 59 anos, que se explodiu em frente ao STF, na noite de quarta-feira, 13, deixou várias mensagens em forma de ameaças e pedidos. Em uma delas, o homem, que já foi candidato a vereador pelo PL em 2020, citou a Ilha do Marajó, no Pará. Ele se referiu as denuncias sobre exploração sexual infantil na Ilha.
Na mensagem, ele pede ao presidente americano eleito, Donald Trump, que mande o FBI para a Ilha do Marajó, para investigar sobre os supostos abusos sexuais que acontecem pela Ilha, pois segundo Francisco, "no Brasil não há justiça e nem polícia federal".
"Donald Trump, se você ama e respeita as crianças, acelera a operação STORM. Manda o FBI aqui pra Ilha de Marajó...No Brasil não temos justiça nem polícia federal; O que temos é (GESTAPO) & (SS) mas não serve pra nada!!! Aliás, serve sim, prender velhinhas inocentes.", diz a mensagem deixada pelo "homem bomba".
Sobre denúncias na Ilha do Marajó, no Pará
Desde 2022, a política Damares Alves cita casos de supostos abusos contra crianças na Ilha do Marajó, no Pará. Damares detalhou práticas sexuais bizarras envolvendo crianças de três e quatro anos, que seriam traficadas para fora do país a partir da ilha de Marajó. Ela também relatou que "nos últimos sete anos explodiu o número de estupros de recém-nascidos”, acrescentando que o ministério teria imagens de crianças de oito dias sendo estupradas. Damares falou sobre o caso, mas não apresentou provas.
Ainda em 2022, a política foi convidada pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), a esclarecer as falas.