Publicado em 6 de março de 2025 às 17:01
Os livros não apenas entretêm, como também podem trazer informações técnicas e fatos curiosos. Seja por meio da ficção, relatos pessoais ou dados científicos e históricos, eles são uma janela para realidades desconhecidas e novas visões sobre a humanidade. >
De gêneros e assuntos variados, os títulos abaixo possuem uma característica em comum: convidam o leitor a perceber que o mundo é sempre um pouco maior do que parece ser. Confira! >
Esta obra explora um elemento invisível, mas essencial, que impulsiona a economia global: a energia humana. Com contextualização histórica e insights envolventes, João Carlos Orquiza conecta ciência e economia, e oferece uma perspectiva transformadora sobre o papel da humanidade no capitalismo. Os leitores são convidados a repensar o poder de suas contribuições, redefinindo a energia que realmente move o mundo. >
O filósofo Matheus Moori Batista leva o leitor a uma jornada profunda e reflexiva por meio de uma viagem ao Japão feudal do século XVII, um período de intensas transformações políticas e sociais, marcado pela instabilidade dos clãs samurais e pela iminente chegada da influência ocidental. O romance acompanha Genta, um jovem japonês que recusa o caminho dos campos de batalha para seguir um caminho espiritual e filosófico, em busca do significado da vida e do próprio propósito. >
Esse romance histórico de Marcelo Henrique Silva recria a ascensão da AIDS no Brasil entre 1970 e 1990, período crítico da epidemia marcada pela desinformação e preconceito. A obra, inspirada em fatos, tem uma narrativa que expõe as dificuldades da época, como o contrabando de medicamentos por comissários da Varig e a falácia de que apenas homossexuais eram vulneráveis à doença. >
O livro trata ainda da crise sanitária que afetou os mais vulneráveis e, ao mesmo tempo, destaca a luta por políticas públicas, que tornaram o Brasil referência mundial no controle da AIDS. “Sangue neon” humaniza as experiências dos afetados, desafia mitos e traz à tona lições de resiliência e solidariedade. >
Com base em estudos apoiados em ciência e filosofia, o escritor Luiz Fernando Maia apresenta nos 20 capítulos do livro conceitos de religiões monoteístas e politeístas, de modo a construir um panorama diversificado sobre a relação do ser humano com a fé. Por meio da imersão em diferentes simbologias, o autor reflete sobre a conexão com o divino, o poder da divindade, o sentido da morte e se há continuidade após o fim da vida. >
Os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, assim como conceitos de ciência, filosofia e religião, serviram de inspiração para que o escritor Antonio Carlos Brandão criasse a cidade utópica de Nova Ilusão, local que mostrou ao Brasil a possibilidade de uma vida mais justa. Por meio do olhar do único sobrevivente, Frei Barbudo, o livro narra a trajetória de personagens que transmitem reflexões profundas sobre os impactos do colonialismo e a importância de buscar um mundo mais pacífico. >
Ambientado no Brasil escravocrata do início do século XIX, o livro de Diego Moreira da Silva Ribeiro reflete sobre as contradições sociais do período colonial. Na trama, o patriarca João Andrades traça o destino dos três filhos: João Filho, o primogênito, herda a Fazenda Ouro Preto; Francisco, o segundo, é obrigado a ver sua amada ser prometida para o mais velho; já o caçula Benedito foge de casa para escapar do seminário e desencadeia uma série de conflitos na família. Por meio das escolhas e reflexões dos personagens, a obra oferece uma valiosa análise sobre poder e liberdade. >
Uma obra para entender a ascensão, o auge e o declínio das cidades litorâneas da Itália que dominaram o comércio mediterrâneo entre os séculos XI e XVIII, e foram pioneiras na transição do feudalismo para o capitalismo. A partir de uma extensa pesquisa histórica , o autor Roberto Chacon de Albuquerque resgata nomes da história mundial – Marco Polo, Cristóvão Colombo e Fibonacci – e analisa como as inovações em finanças, diplomacia, navegação e artes influenciaram a construção do mundo moderno. >
Por Luísa Lacombe >