Além do Brasil, Elon Musk tem atritos com europeus, Austrália e Inglaterra

Multibilionário sul-africano é proprietário da rede social X, que corre o risco de encerrar suas atividades no Brasil.

Publicado em 29 de agosto de 2024 às 18:34

Especialistas apontam que, desde que assumiu a plataforma, Musk tem desmontado os setores da companhia de regulação de conteúdo.
Especialistas apontam que, desde que assumiu a plataforma, Musk tem desmontado os setores da companhia de regulação de conteúdo. Crédito: Twitter/@elonmusk

Controlada pelo multibilionário Elon Musk, a rede social X, o antigo Twitter, tem colecionado atritos com autoridades de diversos países, desde o Brasil, até a Austrália, a Inglaterra, o bloco da União Europeia (UE), a Venezuela, entre outros.

Enquanto na UE, no Brasil e na Austrália, Musk apela à retórica da “liberdade de expressão” irrestrita, na Índia e na Turquia, a plataforma X tem acatado decisões judiciais com suspensões de conteúdos e de perfis sem denunciar suposta “censura”. Na Índia, a plataforma excluiu das redes um documentário da mídia inglesa BBC crítico ao primeiro-ministro do país asiático, Narendra Modi.

No Brasil, Musk fechou o escritório da plataforma X e tem evitado prestar contas à Justiça brasileira. Ele é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das milícias digitais que apura a atuação de grupos que supostamente se organizaram nas redes para atacar o STF, seus membros e a eleição brasileira de 2022.

No Brasil, a liberdade de expressão tem limites. A legislação proíbe, por exemplo, defender ideologias nazistas ou racistas, incentivar golpe de Estado, incentivar a animosidade entre as Forças Armadas e outras instituições, fazer apologia a crimes ou ameaçar pessoas.

Por Agência Brasil