Anvisa suspende interdição de pasta da Colgate, mas mantém alerta

A marca se pronunciou e disse que pessoas com sensibilidade a compostos como fluoreto de estanho, corantes ou sabores, presentes no produto podem ter reação.

Publicado em 30 de março de 2025 às 10:52

A marca se pronunciou e disse que pessoas com sensibilidade a compostos como fluoreto de estanho, corantes ou sabores, presentes no produto podem ter reação.
A marca se pronunciou e disse que pessoas com sensibilidade a compostos como fluoreto de estanho, corantes ou sabores, presentes no produto podem ter reação. Crédito: Divulgação 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que suspendeu a interdição da pasta de dente Colgate Total Clean Mint após recurso da marca. Com isso, o produto poderá continuar sendo vendido. No entanto, a Anvisa emitiu um alerta sanitário solicitando que os consumidores notifiquem a agência caso tenham alguma reação adversa.

A interdição havia sido determinada na quinta-feira (27). Segundo a agência, eles tinham recebido oito notificações registradas, envolvendo 13 eventos adversos relacionados ao uso dessa pasta. Entre os casos relatados estavam inchaço, nas amígdalas, lábios e mucosa oral.

O que muda na prática? A suspensão feita antes impedia que o produto fosse comercializado e precisava que fosse recolhido. Agora, com a mudança na determinação, a pasta de dente pode ser comercializada enquanto o processo corre os trâmites internos na agência.

Apesar da suspensão, a Anvisa informou que manteve um alerta sanitário. Com isso, vai continuar monitorando os casos de reações ao uso do produto e estimulou os usuários a acionarem a agência em caso de reação adversa.

A Colgate confirmou que algumas pessoas podem apresentar "sensibilidade a certos ingredientes" da pasta de dente Colgate Clean Mint. A pasta é uma versão com a fórmula atualizada da Colgate Total 12.

Segundo a marca, pessoas com sensibilidade a compostos como fluoreto de estanho, corantes ou sabores, presentes no produto podem ter reação.

Com informações do G1