Caso Vitória: corpo de adolescente desaparecida em SP é encontrado sem roupas e com cabeça raspada

Vitória Regina de Sousa, 17 anos, que estava desaparecida na cidade e Cajamar, desde a noite de 26 de fevereiro.

Publicado em 6 de março de 2025 às 14:37

Vitória Regina de Sousa, 17 anos, que estava desaparecida na cidade e Cajamar, desde a noite de 26 de fevereiro.
Vitória Regina de Sousa, 17 anos, que estava desaparecida na cidade e Cajamar, desde a noite de 26 de fevereiro. Crédito: Reprodução Redes Sociais

A polícia do estado de São Paulo encontrou nesta quarta-feira (5) o corpo da adolescente Vitória Regina de Sousa, 17 anos, que estava desaparecida na cidade e Cajamar, desde a noite de 26 de fevereiro. Vitória teve os cabelos raspados e tinha marcas de violência.

O caso ganhou repercussão após a polícia divulgar áudios enviados pela jovem a uma amiga, horas antes de parar e se comunicar. Nos áudios, Vitória dizia estar sendo seguida por dois homens, após pegar um ônibus na saída de um shopping onde trabalhava.

Uma câmera de segurança também registrou a adolescente caminhando até o ponto de ônibus e embarcando no coletivo. Na gravação aparecem o carro e os rapazes mencionados por Vitória nas mensagens. Segundo testemunhas, também havia outro veículo no ponto onde Vitória desceu do ônibus a caminho de casa.

Vários testemunhos, incluindo familiares, o atual namorado e o ex-namorado da adolescente, foram ouvidos pela polícia, que realizou buscas no último local onde a adolescente foi vista, perto de sua casa, numa área de mata na zona rural da cidade.

Agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) de Cajamar utilizaram cães farejadores, que localizaram o corpo de Vitória, já em avançado estado de decomposição. A vítima estava nua, com a cabeça raspada e marcas de violência. Ela foi morta com uma facada no peito. Vitoria foi reconhecida por familiares através de uma tatuagem.

De acordo com delegado Aldo Galiano, da seccional de Franco da Rocha, a jovem foi assassinada por "vingança", por há indícios da participação de pessoas ligadas a uma facção criminosa. O ex-namorado da adolescente foi detido e a polícia investiga a participação dele no crime.

"Há uma grande suspeita de que ele não teria participado do crime [assassinato], mas que saberia que o crime seria executado", disse o delegado.