Crime organizado perde mais de R$ 5 bilhões, aponta balanço da PF

Crime organizado perde R$ 5,6 bi em um ano; prejuízo desses grupos cresceu 70%

Publicado em 30 de janeiro de 2025 às 10:41

Os resultados dessa atuação foram apresentados ontem (29), em cerimônia no Palácio da Justiça, em Brasília (DF).
Os resultados dessa atuação foram apresentados ontem (29), em cerimônia no Palácio da Justiça, em Brasília (DF). Crédito: Divulgação

A Polícia Federal divulgou que intensificou o combate ao crime organizado e, em 2024, e impôs prejuízo de R$ 5,6 bilhões a facções criminosas. O valor representa um aumento de 70% em relação ao ano anterior, quando o dano à criminalidade foi de R$ 3,3 bilhões. Os resultados dessa atuação foram apresentados nesta quarta-feira (29), em cerimônia no Palácio da Justiça, em Brasília/DF.

Na ocasião, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou que os dados não apenas demonstram o êxito das operações, mas também o impacto direto na redução da capacidade de ação de facções criminosas no País. “Eles são resultado de um trabalho incansável, que se propõe não só ao combate ostensivo ao crime organizado, mas também à desarticulação das estruturas financeiras dessas organizações”, disse.

Lewandowski ressaltou ainda a evolução da PF ao longo dos anos. “Essas ações de grande relevância para o Brasil refletem o amadurecimento institucional da Polícia Federal. Nos últimos anos, a instituição tem se destacado por um elevado grau de profissionalismo, mesmo diante de situações extremamente desafiadoras”, afirmou.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, apresentou o balanço das ações e adiantou os objetivos estratégicos para os próximos anos. “Enfrentar a criminalidade com eficiência; servir a sociedade com excelência e transparência; transformar a Polícia Federal em uma instituição orientada pela estratégia e governança; e formar a polícia do futuro, moderna e inovadora”, elencou.

Resultados apresentados:

Ações coordenadas e descapitalização do crime

Recordes na apreensão de drogas e armas

Mais rapidez nas investigações

Proteção ambiental e segurança na Amazônia

Crimes cibernéticos e atuação internacional