Entregadores alegam precarização e paralisam em 59 cidades do Brasil nesta segunda e terça

Entregadores de todas as regiões do Brasil marcaram para esta segunda-feira (31) e terça-feira (1) uma paralisação em quase 59 cidades, por melhores condições de trabalho em serviços de delivery dos principais aplicativos em operação no país, como iFood, Uber Flash e 99 Entrega.

Organizadores do "breque dos apps" alegam precarização do trabalho e pedem aumento da remuneração aos entregadores.

"A reivindicação principal é um aumento justo do valor das taxas pagas à categoria. Somos precarizados há muito tempo. Sabemos que é a remuneração que dita o quanto tempo precisamos trabalhar e ficar na rua se arriscando", diz Junior Freitas, uma das lideranças do ato em São Paulo.

Greve nacional tem quatro pautas centrais. São elas: a definição de uma taxa mínima de R$ 10 por corrida; o aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50; a limitação da atuação das bicicletas a um raio máximo de três quilômetros; e o pagamento integral de cada um dos pedidos, nos casos em que diversas entregas são agrupadas em uma mesma rota.

Entregadores de 59 cidades aderiram à paralisação. Atos nas ruas também estão previstos para ocorrer hoje em ao menos 19 capitais. São elas: São Paulo, Maceió, Manaus, Belém, Salvador, Fortaleza, Goiânia, Distrito Federal, Belo Horizonte, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Floripa, Curitiba, Porto Velho, Cuiabá e São Luís.

Com informações do UOL