Morre Cid Moreira, ícone do jornalismo brasileiro, aos 97 anos

Ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde vinha sendo tratado por uma pneumonia nas últimas semanas.

Publicado em 3 de outubro de 2024 às 09:36

Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes - 
Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes -  Crédito: Threads

Nesta quinta-feira, 3, o Brasil se despediu de um dos maiores ícones da televisão e do jornalismo nacional. Cid Moreira, jornalista, locutor e apresentador, faleceu aos 97 anos. Ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde vinha sendo tratado por uma pneumonia nas últimas semanas.

Conhecido por sua voz grave e inconfundível, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes ao longo de sua carreira, de acordo com o acervo da Memória Globo. Sua presença à frente do telejornal tornou-se um marco na história da comunicação no Brasil, consolidando sua imagem como um dos rostos mais familiares da televisão brasileira.

Nascido em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927, Cid Moreira completou 97 anos na última sexta-feira, 27. Sua trajetória profissional teve início no rádio, em 1944, quando foi descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. A partir daí, começou a narrar comerciais e, entre 1944 e 1949, se destacou no cenário local.

Em 1951, Cid Moreira se transferiu para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi nesse período, entre 1951 e 1956, que começou suas primeiras experiências na televisão, participando de programas como Além da Imaginação e Noite de Gala, na TV Rio, onde apresentava comerciais ao vivo.

Sua longa carreira, que cruzou décadas e diferentes mídias, deixou um legado incomparável para o jornalismo e a comunicação no Brasil.