'Pensar em matar não é crime', diz Flávio Bolsonaro sobre ação da PF

Para Flávio, as decisões judiciais “sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas”. O senador também citou um projeto de lei (PL) de sua autoria que tramita no Congresso.

Publicado em 19 de novembro de 2024 às 12:33

Senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ)
Senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ) Crédito: Divulgação/Senado Federal

Nesta terça-feira, 19, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comentou sobre a operação da Polícia Federal deflagrada para prender agentes suspeitos de querer dar um golpe de Estado depois das eleições de 2022 e disse que “pensar em matar alguém não é crime”

Eles também são acusados de planejar matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o vice-presidente Geraldo Alckmin; e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E, para haver uma tentativa, é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, comentou o congressista na rede social X.

Para Flávio, as decisões judiciais “sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas”. O senador também citou um projeto de lei (PL) de sua autoria que tramita no Congresso. Segundo o parlamentar, a proposta “criminaliza ato preparatório de crime que implique lesão ou morte de três, ou mais pessoas, pois hoje isso simplesmente não é crime”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não comentou a operação da PF.

Com informações do Metrópoles