Publicado em 10 de março de 2025 às 12:16
Um estudo publicado na revista científica Journal of Psychosexual, por um grupo de cientistas da Universidade Walden, na Pensilvânia , aponta que mulheres que se abstêm de sexo poder colocando sua saúde em risco. Os pesquisadores descobriram que mulheres entre 20 e 59 anos que fazem sexo menos de uma vez por semana tinham um risco 70% maior de morte em cinco anos.
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Amostras de sangue mostraram que essas mulheres tinham níveis elevados de uma proteína-chave ligada à inflamação, que pode causar danos a células, tecidos e órgãos saudáveis.>
Por outro lado, em participantes que fizeram sexo com mais frequência, foram observados níveis mais baixos dessa proteína e nenhum risco aumentado de morte.>
O fenômeno inverso foi observado em homens: aqueles que fizeram mais sexo estavam quase em maior risco de morte precoce. A equipe concluiu que, pelo menos nas mulheres, "a expressão sexual, que é quantitativamente medida pela frequência sexual, é um componente essencial da saúde física e mental".>
O estudo diz que a atividade sexual "é importante para a saúde cardiovascular geral, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo">
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram dados de pesquisas nacionais dos Centros de Controle de Doenças dos EUA (CDC), incluindo informações sobre depressão, obesidade, etnia e relatos de atividade sexual de 14.542 homens e mulheres.>
Cerca de 95% dos participantes fizeram sexo mais de 12 vezes por ano, com 38% fazendo isso uma vez por semana ou mais. A equipe então comparou essas informações médicas com outro banco de dados do CDC sobre mortes até o final do ano de 2015.>
Os resultados mostraram que independentemente de raça, gênero, idade e a maioria dos outros fatores de saúde, o sexo relativamente regular parece ser benéfico para a maioria dos adultos. No entanto, para mulheres, parece ser mais ainda.
Com informações da Folha de Pernambuco>