PF prende investigado no caso da 'Abin paralela'

Alvo espalhava notícias falsas entre parlamentares e estrangeiros

Publicado em 10 de outubro de 2024 às 16:23

A operação apura o uso irregular da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
A operação apura o uso irregular da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Crédito: Divulgação/PF

Em nova fase da Operação Última Milha, a Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quinta-feira, 10, um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão em Brasília. O nome do investigado detido não foi revelado. A operação apura o uso irregular da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para favorecer filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, monitorar ilegalmente ministros do STF e políticos opositores.

De acordo com a PF, um dos suspeitos recebia conteúdos de desinformação produzidos pela organização criminosa e os espalhava entre parlamentares, ambiente no qual transitava. O material também era enviado a agentes estrangeiros, induzindo-os ao erro. Mesmo após a desarticulação do grupo, ele continuou difundindo notícias falsas por meio de redes sociais.

Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.

Fonte: Agência Brasil