Pré-eclâmpsia: entenda o que é a condição em que Lexa foi internada

A cantora Lexa foi diagnosticada com pré-eclâmpsia. O quadro, quando não tratado rapidamente, pode causar convulsões e levar à morte.

Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 13:11

Grávida de seis meses da primeira filha, a cantora Lexa, de 29 anos, foi internada em um hospital de São Paulo.
Grávida de seis meses da primeira filha, a cantora Lexa, de 29 anos, foi internada em um hospital de São Paulo. Crédito: Reprodução/Instagram

Grávida de seis meses da primeira filha, a cantora Lexa, de 29 anos, foi internada em um hospital de São Paulo. Ela foi diagnosticada com pré-eclâmpsia, uma doença que acomete mulheres gestantes.

De acordo com dados divulgados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifep), a condição afeta de 5% a 10% das gestações em todo o mundo, sendo a principal causa de morte materna e de crianças.

O que é pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia se dá quando o feto libera proteínas no organismo da mãe, provocando uma reação do sistema imunológico. Os vasos sanguíneos da mulher se contraem drasticamente, elevando a pressão arterial. Este é o principal sintoma, que precisa ser contido para que mãe e bebê sobrevivam, segundo o obstetra Rogério Guidone.

O especialista explica que só é possível "parar" a pré-eclâmpsia e evitar que evolua para a eclâmpsia, que é a forma mais grave da doença, com o parto.

A eclâmpsia, de acordo com a Biblioteca Virtual da Saúde, é caracterizada por convulsões que põem em risco a vida da mãe e do feto, podendo levar ao nascimento prematuro.

Os fatores de atenção, além de pressão alta crônica, incluem: primeira gestação, diabetes, gravidez depois dos 35 anos ou antes dos 18 anos, lúpus e obesidade, conforme o Ministério da Saúde.

Segundo diretrizes internacionais, considera-se hipertensão arterial igual ou acima de 140/90 mmHg. Os principais sintomas são inchaços, principalmente nas mãos e no rosto, além de ganho intenso e rápido de peso.