Publicado em 16 de novembro de 2024 às 14:30
Neste sábado, 16, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor de manter a prisão do ex-jogador de futebol Robinho, condenado na Itália por estupro coletivo. Com o voto de Cármen, o placar chegou a 5 a 1 para manter o ex-atleta preso. A decisão ainda depende do voto da maioria dos 11 ministros.
Condenação na Itália e prisão no Brasil
Robinho foi condenado a nove anos de prisão pelo crime ocorrido em 2013, quando jogava pelo Milan. Após um pedido de extradição negado pelo Brasil, a pena foi transferida para ser cumprida no país, onde ele está preso há oito meses, na penitenciária de Tremembé, em São Paulo.
O voto de Cármen Lúcia
Em seu voto, a ministra destacou a importância de punir crimes graves como o de Robinho, afirmando que a "impunidade" representa um incentivo à repetição de tais atos. Até o momento, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Edson Fachin e Cármen Lúcia votaram a favor da manutenção da prisão.
Posição divergente
O único voto contrário à continuidade da prisão até agora foi do ministro Gilmar Mendes.
O julgamento segue em andamento, com os votos pendentes de outros ministros do STF.