Suspeito de matar estudante da USP é encontrado morto com sinais de tortura

Caso segue sendo investigado pelas autoridades de São Paulo.

Publicado em 24 de abril de 2025 às 17:31

Esteliano José Madureira era o principal suspeito de matar a estudante da USP Bruna Oliveira da Silva. 
Esteliano José Madureira era o principal suspeito de matar a estudante da USP Bruna Oliveira da Silva.  Crédito: Reprodução/ PCSP/ Redes Sociais

O principal suspeito de matar a estudante da USP Bruna Oliveira da Silva foi encontrado morto na noite de quarta-feira (23) em São Paulo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o corpo de Esteliano José Madureira estava coberto por uma lona azul na Avenida Morumbi, Zona Oeste da cidade, e tinha mais de dez lesões pelo corpo, provavelmente provocadas por faca.

De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito de matar Bruna, tinha sinais de tortura e estava com as pernas amarradas por um pano branco e vermelho. A suspeita é a de que ele tenha sido assassinado em outro local e depois levado e abandonado na avenida.

A Polícia Civil de São Paulo agora procura câmeras de segurança para tentar identificar quem o matou.

Morte de estudante da USP

Segundo a investigação da morte de Bruna, Esteliano era o homem que aparece no vídeo gravado por uma câmera de segurança perseguindo a estudante em 13 de abril do lado de fora da estação de Metrô Corinthians-Itaquera.

Na noite de ontem, a Justiça tinha decretado a prisão temporária de Estelionato. A polícia encontrou calcinhas no barraco onde o suspeito morava. Também foram encontradas calcinhas próximas ao corpo de Bruna.

O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se, antes de ser morta, a estudante sofreu algum tipo de violência sexual.

O DHPP suspeita que Esteliano foi morto possivelmente pelo 'tribunal do crime'. "Não descartamos essa hipótese. Só temos essa informação preliminar de que ele teria sido arrebatado na Zona Leste e levado para a região de Paraisópolis [na Zona Sul]", disse o delegado Rogério Thomaz, que acompanha o caso.