Publicado em 18 de fevereiro de 2025 às 12:00
Os gatos são conhecidos por serem animais territoriais que valorizam rotinas bem estabelecidas. Qualquer mudança nos horários de sono, alimentação e brincadeiras, bem como aumento da movimentação dentro de casa, pode afetar seu bem-estar. Essas alterações podem gerar insegurança e estresse nos felinos. >
Sinais como isolamento, agressividade e automutilação são comuns em gatos estressados. Esconder-se em locais tranquilos e reagir com mordidas e arranhões são reações naturais à ansiedade. Além disso, o estresse crônico pode desencadear problemas de saúde mais sérios, como obstruções urinárias e cistites e agravamento de doenças pré-existentes. >
Identificar e reduzir os fatores que causam estresse é essencial para garantir o bem-estar e a saúde do gato. “Para minimizar o estresse felino, é fundamental manter a rotina do animal o mais estável possível. Respeitar os momentos de sono e oferecer atividades prazerosas são atitudes simples, mas eficazes. Ambientes calmos com brinquedos disponíveis para manter o animal ocupado e enriquecidos com feromônios sintéticos podem contribuir para o bem-estar do gato”, destaca Adolfo Santos, coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera. >
Caso as alterações comportamentais persistam, é essencial procurar um médico-veterinário para descartar possíveis doenças e receber orientações adequadas. A saúde mental dos gatos é tão importante quanto a saúde física e merece atenção dos tutores. >
“O estresse em gatos é uma questão complexa que exige atenção e cuidados por parte dos tutores. Ao compreender os sinais do estresse e adotar medidas para promover o bem-estar do animal, é possível garantir uma convivência mais harmoniosa e saudável”, finaliza Adolfo Santos. >
Por Nicholas Montini Pereira >