Foto: Reprodução/Infraero
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A 18 meses da COP 30, usuários reclamam do abandono do Aeroporto de Belém e da baixa oferta de voos

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Faltando apenas 18 meses para o início da COP-30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 2025), em Belém, usuários criticam a falta de mais ofertas de voos para a capital paraense e o estado de abandono do Aeroporto Internacional de Val-de-Cans. Além disso, até hoje não houve a prometida redução dos valores cobrados entre os principais trechos. As promessas, feitas pelo governo federal, foram repetidas em diversos momentos, a partir de agosto de 2023, mas pouco se concretizou.
Além disso, no segundo semestre de 2023, foram anunciadas 94 novas rotas aéreas no País, mas apenas uma contemplava o Pará, no trecho entre Santarém e Porto Trombetas, no município de Oriximiná, oeste paraense.

Segundo estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), espera-se um fluxo de mais de 40 mil visitantes nos principais dias de programação da COP-30. Desse total, aproximadamente sete mil formam as equipes da Organização das Nações Unidas (ONU) e delegações de países-membros.
O que se espera, diante da proximidade da COP-30, é que o ministro do Turismo, Celso Sabino, por ser justamente paraense, possa usar todo o seu prestígio e força política junto ao governo federal e interceda junto aos órgãos competentes no sentido de ajudar a conseguir maior oferta de voos para a capital paraense, conforme prometido pelo governo federal, e ainda melhor infraestrutura para o Aeroporto Internacional de Belém, visando fornecer serviços de melhor qualidade, maior conforto e comodidade para os passageiros, inclusive com melhoria no atendimento das próprias companhias aéreas, uma vez que até agora pouco tem sido feito. É importante considerar que o aeroporto é a porta de entrada da cidade e, como tal, deve refletir o bom atendimento e hospitalidade do povo paraense.

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Aeroporto Internacional de Belém

Apesar da grande expectativa de público internacional, o Aeroporto de Belém continua sendo alvo de reclamações pelas redes sociais, de usuários que não estão satisfeitos com a qualidade dos serviços prestados. “É um péssimo aeroporto. Esse estacionamento sem cobertura, na Região Norte, chega a ser piada”, reclamou um internauta, mas o principal alvo das reclamações são o calor insuportável no lugar e os banheiros. “Esse aeroporto, em matéria de conforto e higiene, é nota zero, uma tristeza…”, completou outro. “Nós precisávamos de um aeroporto de verdade, espaçoso e confortável, e não essa caixa de fósforos horrorosa e quente”, lamentou outro.


O atendimento das companhias aéreas também é alvo de críticas. “O aeroporto transformou-se num lugar onde só a Semob fatura alto. Hoje, não temos espaço para os carros de aplicativo; os táxis colocam cones para impedir a passagem em uma das vias e o guarda que fica no desembarque só sabe multar os aplicativos e fecha os olhos para os táxis”, criticou.

Companhias aéreas

Em levantamento feito pelo Portal Roma News, com informações dos Ministérios do Turismo e de Portos e Aeroportos, aponta que a Azul passará a operar novos voos a partir do dia 10 de junho, com aeronaves Cessna Grand Caravan, entre Belém, Ourilândia do Norte e Carajás, no sudeste do Pará, com três voos semanais. Os voos circulares serão às segundas, quartas e sextas-feiras, saindo da capital paraense para o Aeroporto de Carajás, no município de Parauapebas. Dali, a aeronave seguirá até seu destino final, Ourilândia do Norte, a 940 quilômetros de Belém. Mas os voos para atrair turistas de outros estados brasileiros permanecem os mesmos.

Em março, a mesma companhia ampliou a rota entre Fort Lauderdale, na Flórida (EUA), e o Aeroporto Internacional de Belém, com seis voos semanais. Já no mês de abril, que se encerra, as aterrissagens passaram a ser diárias. No final de 2023 também houve o anúncio de um trecho que contemplava o Pará, uma rota entre Santarém e Porto Trombetas, no município de Oriximiná.

Já a Latam Airlines anunciou, em fevereiro de 2024, a disponibilidade de stopover em Belém, no trecho entre São Paulo e Brasília. O stopover é uma conexão voluntária, onde o passageiro pode passar um tempo na cidade de escala. Mas a companhia aérea limitou-se a este anúncio e nada mais.

A Gol Linhas Aéreas, por sua vez, não anunciou novos voos para a capital paraense, limitando-se a informar que “está atenta às oportunidades e demandas que o evento (COP-30) trará, tanto para rotas domésticas quanto internacionais. Em momento oportuno iremos anunciar uma adequação de oferta para o evento”.

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