Aumento de casos de dengue leva município de Rio Maria decretar estado de emergência

Até o dia 7 de março, foram registrados 2.485 casos e 6 mortes por dengue em todo o Pará.

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Silmara Lima

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Publicado em 12 de março de 2025 às 11:04

O município de Rio Maria decretou estado de calamidade pública em saúde, devido à persistência e agravamento da epidemia por dengue. 
O município de Rio Maria decretou estado de calamidade pública em saúde, devido à persistência e agravamento da epidemia por dengue.  Crédito: Reprodução

O município de Rio Maria, localizado no sudeste paraense, decretou estado de calamidade pública em saúde, devido à persistência e agravamento da epidemia por dengue. Na última terça-feira (11), foi homologado pelo Estado o decreto de 21 de janeiro, que declara estado de emergência pelo prazo de 180 dias. A principal justificativa para a mudança de patamar está no reconhecimento da alta incidência da doença no estado.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), informa que até o dia 7 de março, foram registrados 2.485 casos e 6 mortes por dengue em todo o Pará. Os cinco municípios com maior incidência de casos da doença no primeiro mês de 2025 são: Rio Maria, Belém, Marabá, Itaituba e Vitória do Xingu. Segundo o órgão, apesar dos registros, o estado registrou redução nos casos de dengue em janeiro deste ano, com 501 ocorrências confirmadas até o dia 31, enquanto no mesmo período de 2024, foram contabilizados 1.234 casos da doença. Os dados são obtidos pelo monitoramento de arboviroses, realizado pela Sespa, e apontam uma queda de 59% no número de registros no Pará.

Dado Nacional - Conforme o Ministério da Saúde (MS), nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil registrou redução de 69,25% nos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2024. O levantamento corresponde às semanas epidemiológicas 1 a 9, compreendendo o intervalo de 29 de dezembro de 2024 a 1º de março de 2025. A queda demonstra a efetividade das medidas adotadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, e reforça a necessidade de esforços contínuos para manter a tendência de redução.

Conforme o painel de monitoramento da pasta, nos primeiros meses deste ano, foram contabilizados 493 mil casos prováveis da doença, 217 óbitos e 477 mortes em investigação. No mesmo período de 2024, o país havia registrado 1,6 milhão de casos prováveis, 1.356 óbitos e 85 em análise.