Publicado em 6 de fevereiro de 2025 às 16:18
A Justiça do Pará condenou nesta quinta-feira (6), Jobson da Silva Miranda, acusado de participação no assassinato da menina Amanda Julie Ribeiro, de 10 anos, no município de Anajás, na região do Marajó, em 2022.>
O julgamento que teve início na quarta-feira (4) entrou pela madrugada e a sentença decreta as 2h de hoje. Jobson, que confessou o crime, foi condenado a 29 anos de prisão e vai responder por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.>
Uma adolescente, usada pelos criminosos para levar Amanda até o local do assassinato, na época com 16 anos, vai responder por ato infracional e cumprir medida socioeducativa.>
Crime repercutiu e causou comoção entre populares >
Amanda Julie Ribeiro Sobrinho, de 10 anos, foi dada como desaparecida no dia 7 de junho de 2022, e quatro dias depois, teve o corpo encontrado, amarrado em um trapiche, as margens do rio Anajás. A menina tinha marcas de tortura, e um fio amarado no pescoço.>
O crime ganhou repercussão em todo estado e causou comoção pela crueldade dos assassinos.>
Imagens de câmeras de segurança no município, mostraram Amanda caminhando nas ruas no dia do desaparecimento, e em uma delas ela aparece na companhia da adolescente.>
Na época, o delegado da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, afirmou que o crime teria envolvimento com desentendimentos no tráfico de drogas, e que a morte da menina seria uma vingança.>
A polícia fez buscas pelos suspeitos e identificaram Jobson Miranda, a adolescente e segundo homem que seria o mandante o crime. Ele foi morto ao reagir à prisão, segundo a polícia.>