Caso Yasmin: justiça mantém decisão do MPPA e Lucas Magalhães deve ir a júri popular

Lucas Magalhães, dono da lancha e principal responsável pela morte da estudante universitária Yasmin Macêdo, vai a júri popular.  A decisão foi tomada na última terça-feira, 18, pelos desembargadores do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), após a defesa pedir que ele não fosse levado ao júri no próximo 31 de maio. O...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 09:40

Lucas Magalhães, dono da lancha e principal responsável pela morte da estudante universitária Yasmin Macêdo, vai a júri popular.  A decisão foi tomada na última terça-feira, 18, pelos desembargadores do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), após a defesa pedir que ele não fosse levado ao júri no próximo 31 de maio.

O dono da lancha foi preso em dezembro do ano passado e solto no dia 27 de março pelo desembargador Rômulo José Ferreira Nunes, que determinou a soltura com medidas cautelares, que diz respeito a restrição de horários de locomoção, como o recolhimento domiciliar no período noturno, e até ausentar-se da Comarca.

Ele está sendo indiciado pelos crimes de homicídio por dolo eventual, fraude processual, disparo de arma de fogo e posse ilegal de arma de fogo.

Relembre o caso

Yasmim Cavalero de Macedo desapareceu na noite do dia 12 de dezembro, durante um passeio de lancha pelas águas do rio Maguari, em Belém. Cerca de 15 pessoas estavam a bordo da embarcação. Yasmin teria sumido por volta de 22h30, várias hipóteses surgiram sobre o caso, que segue sem conclusão.

O corpo foi encontrado no dia 13 de dezembro, por volta de 12h40, em Icoaraci, na região de marinas particulares, no fundo do rio. A mãe da vítima, Eliene Cristina Fontes, relatou que há três supostas versões do desaparecimento. Uma hipótese supõe que Yasmin teria caído da embarcação. Outra hipótese menciona que ela teria usado a escada da lancha para urinar e acabou caindo no rio. Uma terceira versão relata que ela teria mergulhado e desaparecido. Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu disparos de arma de fogo foram realizados na embarcação.